Pesquisa Einstein

A pesquisa do Einstein é constituída por um amplo portfólio, que cobre iniciativas de ensino, pesquisa básica, pesquisa experimental, pesquisa clínica, prestação de serviços e interface com projetos de inovação. Além dos trabalhos específicos sobre Covid-19, destacam-se estudos nos seguintes campos de pesquisa:

• Genética Molecular
• Bem-Estar & Saúde Mental
• Terapia Celular
• Big Data & Digital Health
• Envelhecimento
• Doenças Infectocontagiosas
• Biotecnologia
• Saúde Pública
• Natureza e Saúde

A produtividade e a relevância das pesquisas realizadas pelo Einstein cresceram durante a pandemia, com a publicação de artigos nos principais periódicos científicos internacionais, como The New England Journal of Medicine, JAMA, The Lancet e revistas do Grupo Nature. 

Nos últimos três anos, o Einstein publicou cerca de 3.100 artigos, e periódicos científicos relevantes, com mais de 18 mil citações. Essa produção pode ser acessada em nosso Repositório Institucional. 

Saiba mais sobre a Pesquisa Einstein:

Academic Research Organization

São pesquisadores seniores, docentes do Programa de Pós-Graduação Acadêmica, multiprofissionais, médicos do corpo clínico e profissionais do Núcleo de Apoio ao Pesquisador (NAP) bem como alunos de iniciação científica da Graduação em Medicina, do Mestrado e Doutorado. Criada para gerar conhecimento, reduzir o impacto de doenças e transformar descobertas científicas em melhores cuidados aos pacientes, a Academic Research Organization (ARO) do Einstein planeja e lidera estudos clínicos multicêntricos e randomizados de larga escala, além de propor novas abordagens para a medicina com indústrias farmacêuticas, órgãos de governo, organizações de saúde e centros de pesquisa do Brasil e do exterior. Em 2022, participou de pesquisas clínicas de alcance nacional e internacional, junto ao Ministério da Saúde, por meio do PROADI-SUS, e com farmacêuticas e empresas de biotecnologia, em temas como covid-19, cardiologia, neurologia, oncologia, hematologia, diabetes, terapia intensiva e doenças raras. Nos últimos anos, a ARO tem realizado publicações em revistas de grande destaque e impacto. Foram 21 artigos em periódicos com alto fator de impacto (>20), como The Lancet, The New England Journal of Medicine e The Journal of the American Medical Association (JAMA). De 2018 a 2022, foram publicados 63 trabalhos nas principais revistas internacionais.

Integridade Científica

Com o intuito de assegurar que as pesquisas sejam conduzidas com transparência e ética, o Einstein conta com um Escritório de Integridade Científica. O órgão é composto de uma equipe de gestão operacional e do Comitê de Integridade Científica, criado com a finalidade de acompanhar os estudos feitos pelo Einstein, de modo a garantir que sejam sempre seguidas as boas práticas em pesquisa. 

A Integridade Científica realiza auditorias, de forma autônoma e independente, em pesquisas feitas pelo Einstein, e elabora ações educativas. Além disso, os membros do Comitê de Integridade Científica participaram de aulas em diferentes cursos de pós-graduação, receberam pesquisadores para auxiliá-los em seus estudos e contribuíram com a divulgação de informações sobre as boas práticas em pesquisa nas redes sociais da biblioteca, na forma de postagens e webinars

Novo Centro de Ensino e Pesquisa – Campus Cecília e Abram Szajman

O Centro de Ensino e Pesquisa Albert Einstein – Campus Cecília e Abram Szajman tem 44.000 metros quadrados de área construída e está localizado próximo à unidade Morumbi, na cidade de São Paulo. Com capacidade para 6.300 pessoas, as instalações receberam as mais modernas tecnologias de suporte ao aprendizado e os melhores equipamentos de pesquisa. 

Mais do que um espaço físico para abrigar as atividades dos alunos da Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein e dos pesquisadores do Einstein, a proposta é oferecer uma estrutura que represente a importância da ciência para a sociedade e o compromisso do Einstein com a disseminação desse conhecimento. O projeto arquitetônico é do renomado arquiteto Moshe Safdie, que priorizou um ambiente mais humano, com locais amplos, iluminados e em contato com a natureza. 

Externamente, o prédio oferece uma visão impactante, mas harmônica em relação ao entorno, composto por árvores frondosas, jardins e moradias tradicionais. Uma passarela ao nível da cobertura integra, por sobre a avenida Padre Lebret, o novo centro ao hospital, facilitando o vínculo entre pesquisa, ensino e prática assistencial.

Além do aumento de espaço para a realização das atividades de ensino e pesquisa, o edifício foi desenhado para favorecer a interação entre estudantes, pesquisadores, professores e visitantes. Em seu ambiente interno, diversas áreas de circulação e de convivência, pátios e até uma praça – que conta com espécies nativas da Mata Atlântica e um espelho d’água – reforçam o caráter integrativo do projeto. 

Aspectos de sustentabilidade nas construções também foram incorporados ao projeto para minimizar a poluição ambiental, como o gerenciamento dos resíduos de construção e demolição e a drenagem das águas pluviais. Visando a um maior aproveitamento energético, a cobertura do prédio foi planejada para permitir a passagem de luz e calor naturais, ao mesmo tempo que oferece sombra às salas de aula e laboratórios. 

Associada ao paisagismo interno, que conta com árvores e vários pontos de área verde, a estrutura permite a manutenção de uma temperatura agradável no interior do edifício, independentemente da estação do ano. As instalações contam ainda com terminais de recarga para veículos elétricos, dispositivos para redução na vazão de água, reaproveitamento de água da chuva e utilização de sistemas de aquecimento de água por meio de coletores de energia solar.